sexta-feira, 24 de junho de 2011

A Teoria Estruturalista

           Aos poucos fomos conhecendo sobre as Teorias da Administração, os pioneiros e suas contribuições hoje vemos a importância de cada um para as organizações.
            Não podemos falar que um foi mais ou menos importante do que o outro, e sim falarmos que cada um teve sua contribuição para que possamos ver a empresa não só sua estrutra interna como também externa.
            E foi assim que Amitai contribui para todos nós, ele nos mostrou a importância de estudarmos uma empresa externamente como por exemplo: políticas, clientes e etc mas também internamente.

A Teoria Estruturalista

A TEORIA ESTRUTURALISTA
            O nome de maior projeção do estruturalismo é Amitai Etzioni, que deve sua proeminência ao fato de se ter ocupado em analisar os fundamentos das escolas correntes até então conhecidas ( Clássica, Científica, da Burocracia e das Relações Humanas) e, julgando-os insatisfatórios, formulou uma síntese do que considerava válido, ao que denominou estruturalismo. Em outras palavras, Amitai juntou o que tinha de melhor nas teorias anteriores e com essa junção criou a teoria  estruturalista.
            O estruturalismo foi talvez a primeira abordagem a reconhecer a importância do conceito de sistema aberto,isto é, da interação entre as instituições humanas e o ambiente onde elas se inserem.A organização depende do meio e o meio depende dela.
            Um dos principais aspectos do estruturalismo é que nesta teoria os conflitos são considerados importantes, inevitáveis e até muitas vezes desejáveis, o contrário do que se pregava nas Relações Humanas.
            Amitai define três tipos de poder nas organizações:
         coercitivo: capacidade de punir;
         remunerativo: baseado no controle dos recursos financeiros;
         normativo:denominado como poder moral e social;
            A contribuição maior do estruturalismo é no que se refere à interdependência dos elementos internos e externos que influenciam o funcionamento das organizações num sentido interligado e total, que encerrou a fase do predomínio da Escola das Relações Humanas, então dominante no mundo da administração.

A Escola Comportamentalista

Os grupos surgem de acordo com as necessidades do indivíduo e com fatores adversos, como por exemplo a localização dos membros, tamanho do grupo... Uma vez formados, esse grupos se estruturam, controlam o comportamento dos seus participantes, tendem a resistir a mudanças e produzem líderes.

A motivação humana

Motivação é alguma força direcionada dentro dos indivíduos, pela qual eles tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou expectativa. Ela é individual, intencional, multifacetada e prediz o comportamento. As pessoas tem seu comportamento determinado pelo que as motiva. O seu desempenho é um produto de dois fatores: nível de habilidade e motivação -> desempenho = f (habilidade x motivação).

A Escola das Relações Humanas

A escola das Relações Humanas
A psicologia Industrial
Foi desenvolvida por Hugo Münsterberg, que considerou Taylor o originador da administração científica, mas sentiu que os seus estudos necessitavam de uma base mais ampla para provar a durabilidade do seu valor.
A psicologia do trabalho da época se em dois aspectos fundamentais:
1-      Análise e adequação do trabalhador ao trabalho- estudos sobre o processo de seleção, métodos de aprendizagem e fadiga/acidentes de trabalho.
2-      Análise e adaptação do trabalhador ao trabalho- estudo da motivação, liderança e relacionamentos interpessoais.
Os estudos de Hawtorne
·        Elton Mayo (psicólogo australiano)
1º estudo: fabrica de tecidos na Filadélfia- funcionários tristes e deprimidos
Solução: partição na tomada de decisões

A experiência de Hawtorne
Foi feita na Fábrica Western Electric Co. (equipamentos de telefonia)
·        1ª Fase: Os estudos da Iluminação
Objetivo: estudar a relação entre o aumento da produtividade e a iluminação

·        2ª Fase: Sala de montagem de ralés
Isolou-se um pequeno grupo de trabalhadores, de modo que seu comportamento pudesse ser estudado
As Hipóteses pensadas para o aumento de produtividade, foram: - melhoria nas condições e métodos de trabalho na sala de teste; -mudança no método de supervisão; -as pausas foram mais eficazes na redução da monotonia do trabalho do que na redução da fadiga

·        3ª Fase: O programa de entrevistas
Pouco se sabia sobre as reclamações e opiniões dos funcionários dentro da empresa. Então, após feita as entrevistas, verificou-se que fatores psicológicos afetavam a satisfação e a insatisfação dos empregados na empresa.
Os resultados fora tão animadores que se decidiu ampliar o programa.
Foi revelado, também, a existência dos grupos informais. Esse comportamento se manifestou pelos seguintes aspectos:
- produção controlada
- práticas não formalizadas de punição
- liderança informal
- contentamento e descontentamento exagerados

·        4ª Fase: Sala de montagem de terminais
Determinava-se a estudar mais intensamente o mecanismo de processos de pequenos grupos.

Conclusões e contribuições de Hawtorne
·        Os empregados não eram motivados apenas por fatores externos, havia fatores psicológicos que afetavam a produtividade;
·        O relacionamento social entre os operários e a supervisão provocava condições de trabalho que favoreciam o aumento da produtividade das funcionárias;
·        Os grupos informais afetavam mais os resultados de produção do que as determinações da alta administração;
·        O grupo exercia enorme poder sobre o indivíduo, isto é, o comportamento do indivíduo era fortemente afetado pelas diretrizes estabelecidas pelo grupo.

A Teoria da Burocracia

As Disfunções e Modelos da Burocracia

Para Weber, a burocracia é uma organização cujas conseqüências desejadas se resumem na previsibilidade do seu funcionamento no sentido de obter a maior eficiência da organização. Cada disfunção é o resultado de algum desvio ou exagero em cada uma das características do modelo burocrático explicado por Weber, são basicamente as seguintes:
· Internacionalização das regras e exagerado apego aos regulamentos;
· Excesso de formalismo e de papelório;
· Persistência a Mudanças;
· Despersonalização do Relacionamento;
· Categorização com base do processo decisorial;
· Superconformidade às rotinas e procedimentos;
· Exibição de sinais de autoridade;
· Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.

Contingências da Burocracia

Uma característica relevante da teoria da contingência é a de que não se consegue um alto nível de sofisticação organizacional com a aplicação de um só modelo, ou seja, não há uma só forma de tornar uma organização eficaz e eficiente. Haverá sempre diferentes alternativas para o encaminhamento de estudos, problemas e carências organizacionais.
Aspectos básicos da teoria da contingência:
· A organização é de natureza sistêmica, isto é, ela é um sistema aberto;
· As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente;
· As características ambientais são as variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes daquelas.

Críticas e Reformulações à Burocracia

As críticas aos princípios burocráticos se baseiam na diferença entre os conceitos teóricos e as aplicações (situações práticas). Responsabilidades claras no trabalho, regras-padrão, e seleção e/ou promoção de acordo com a competência são justas, eficientes e racionais, mas são muito difíceis de pôr em prática e não se adaptam bem a rápidas mudanças e condições incertas do ambiente. As características burocráticas tiram a iniciativa dos empregados e limitam a flexibilidade organizacional.
A burocracia se originou das necessidades organizacionais de ordem e precisão, e da demanda de tratamento imparcial aos trabalhadores. Novas formas organizacionais estão surgindo diante dos nossos olhos, existindo pelo menos quatro ameaças à burocracia:
· Mudança rápida e inesperada;
· Crescimento em tamanho;
· Complexidade da moderna tecnologia;
· Uma ameaça basicamente psicológica, ocorrendo rapidamente a partir de uma mudança no comportamento gerencial.

Relação entre as Teorias Clássicas

· Taylor – Administração Científica: Treinamento em regras; uma melhor maneira de fazer; motivação financeira; divisão do trabalho.
· Fayol – Teoria Administrativa: Definição das funções administrativas; divisão do trabalho; hierarquia; autoridade; equidade.
· Weber – Modelo Burocrático: Regras; impessoalidade; divisão do trabalho; hierarquia; estrutura da autoridade; racionalidade.

A Teoria da Burocracia

As Teorias da Burocracia surgiram da necessidade das empresas em se organizarem, de ter exatidão e das reivindicações dos trabalhadores por um tratamento justo e imparcial. Um dos principais estudiosos dessa teoria foi Max Weber(1864-1920), que caracterizou a burocracia através da divisão de trabalho, hierarquia de autoridade, racionalidade, regras e padrões, compromisso profissional, registros escritos e impessoalidade. Weber desenvolveu também a Teoria da Autoridade, onde o individuo pode comandar um grupo através da persuasão ou do poder. A burocracia busca gerar especialização, estrutura, previsibilidade, racionalidade e democracia.

A Teoria da Administração Científica

A Teoria Administrativa

      De acordo com que Fayol disse podemos ver que  criou princípios para facilitar o processo administrativo das empresas, sendo que ele não excluía o fator humano e ainda outros fatores que ele afirmava estarem corretos, mas como toda teoria tem sempre por traz uma critica, seja construtiva ou destrutiva, seus princípios administrativos para outros estudiosos falharam em satisfaze-los pois se queixavam que tais princípios eram como provérbios e que apresentavam falta de origem e verificação, sendo assim que os princípios falharam como verdades universais. 


Apreciação Critica da Teoria Administrativa.
Tanto a Administração de organizações publicas ou privadas, grandes ou pequenas, requer o mesmo processo racional. Pelo menos um processo básico dentro delas deve existir, e que seja o mesmo para todas. E também o processo da administração universal pode ser reduzido a um conjunto de funções separadas e princípios relacionados.
Lyndall Urwick, um crítico a Fayol, fez reformulações como atribuir à organização uma nova dimensão : a organização informal, e também excluir o fator humano das suas preocupações, contrapondo-se à concepção  de Fayol.
A teoria administrativa sofre as mesma disfunções da burocracia, como a rigidez, impessoalidade, e excessiva categorização. E assim os princípios da administração falharam como verdades universais.

A Teoria Administrativa

Esse tema tratou muito de como organizar e obter vantagens sempre tentando evitar o máximo possível de problemas. Foi onde que Fayol cria princípios para melhorar as ações administrativas para alcançar um modelo formal de organização burocrática. Ele cria também funções que permitem avalizar o futuro de um plano, permitindo que aja harmonia entre os empregados , seguindo um padrão de regras que facilitam a cada um desenvolver seu tipo de tarefa da maneira certa e fácil.

A Teoria Administrativa

Os elementos da teoria administrativa
Essa teoria na maioria dos elementos parece estar projetada para organizar, Forte desejos de obter vantagens da especialização e outros benefícios da burocracia, como também um forte desejo de evitar o caos. Essa teoria incluem princípios, conceitos de linha e staff, comissões e funções da administração.
Henri Fayol dividiu atividades ou operações em seis grupos descritos abaixo:
Atividades técnicas, Atividades Comerciais, Atividades Financeiras, Atividades de segurança, Atividades Contábeis , Atividades administrativas e essa segundo ele é  mais importante.
As funções da Administração
Fayol definiu administração como a realização das atividades administrativas, que são as funções de previsão, organização, comando, coordenação e controle. Considerou que a previsão era a principal função administrativa sendo a base como o desenvolvimento de um plano formal de ação.

A Teoria Administrativa

    A necessidade da teoria, é tão importante quanto a prática, mas como podemos notar, em diversas empresas o foco está sendo apenas em uma delas e isso acaba que gerando fatores que contribuem negativamente para o crescimento das mesma gerando contradições e pouca reflexão sistemática. Existem problemas tão sérios que podem danificar o sistema tanto interno quanto externo da empresa e isso tende a agravar se não procurar soluções. Qualquer empresa necessita de administração, cabe aos chefes e funcionários teoriza-las primeiramente  e depois botar em prática.

A Teoria Administrativa

Henri Fayol
        Fayol é um engenheiro que passou a vida toda trabalhando na mesma empresa. Com o passar do anos foi ganhando promoções e reconhecimento. Acabou possuindo sua própria empresa de mineração, denominada Comambault.
        Foi com as experiências adquiridas nessa empresa que Fayol desenvolveu sua proposta de administração. Ele é considerado o pai da administração moderna.
Os Estudos de Fayol
       Das sua experiências como executivo chefe de uma empresa no processo de larga escala, Fayol começou a desenvolver idéias sobre administração. Então, ele começou a separar a habilidade administrativa do conhecimento tecnológico. Notou que a má comunicação entre administradores e técnicos poderia resultar em maus resultados para a empresa.
      Para ele, é mais importante que o líder seja um bom administrador à ter boas habilidades técnicas. Pois o sucesso organizacional depende muito de boas habilidades administrativas.
A necessidade da Teoria Administrativa
Teoria: coleção de princípios, regras, métodos e procedimentos testados e verificados por experiência  geral.
Fayol devido a sua longa experiência notou que um grupo de administradores teorizava, mas na prática existiam contradições e muito pouca reflexão sistemática. Fayol ressaltou também a necessidade da profissionalização e do ensino da administração, usando algumas argumentações válidas até hoje.
Os administradores segundo Fayol necessitavam de certas qualidades, conhecimentos e experiências destacados:
Qualidades físicas, Qualidades Mentais, Qualidades Morais, Educação geral, Conhecimento especial e Experiência.
Assim Fayol registrou a importância dos requisitos para as pessoas, dependendo da sua hierarquia, separando as habilidades técnicas da administração.

A Teoria da Administração Científica

Frederick W. Taylor(1856-1915)

Considerado o pai da Adm. moderna,Taylor aplicou "metodos científicos" e detectou a vadiagem sistêmica. Ele se voltou para o chão de fábrica, criando uma teoria que viria de baixo para cima, que estudasse e focasse os trabalhadores, com a finalidade de aumentar a produtividade.

Henry Ford(1863-1947)

Ford trouxe para a Adm. a linha de montagem, e varios principios, como o da produtividade, intensificação e o da economia. Com a divisão de trabalho, preços baixos e competitivos, altos salários, grandes produções, organização eficiente do trabalho, Hanry proporcionou um dos maiores modelos de Adm. eficiente.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A Igreja Católica

A Igreja Católica Romana foi uma herança do Império Romano. A Igreja Católica em si propôs alguns problemas organizacionais interessantes. No segundo século d.C., os líderes reconheceram a necessidade de definir com mais rigor os objetivos, a doutrina e a conduta das atividades cristãs. O resultado foi uma grande organização religiosa e uma fonte centralizada de autoridade no Papa.
As lições da história da igreja são apropriadas para gerentes modernos que tentam estabelecer uma política e uma doutrina centralizada, mas preservam as atividades e a administração descentralizada.
É importante notar que, durante alguns séculos, a Igreja Católica não exerceu influência alguma sobre outras organizações. Sobre esse fato Mooney exprime a crença de que nada, a não ser o desinteresse geral pelo estudo da organização, pode explicar por que o princípio da assessoria, tão importante na Igreja Católica, não se firmou em outras organizações.

As Primeiras Contribuições Militares

Do domínio militar chegam numerosos exemplos do antigo pensamento administrativo.
Ciro, um líder militar e governante grego de a.C., forneceu muitos exemplos ilustrativos do estado avançado do pensamento da época sobre administração. Estava cônscio da necessidade de especificidade na atribuição de trabalhos, assim como de clareza nas instruções. Além disso, reconheceu o valor das boas relações humanas com todo o pessoal, a necessidade da ordem, colocação e uniformidade de ações. Foi um dos primeiros a praticar o registro do estudo de movimentos, de layout e manipulação de materiais.
Ciro também conhecia os princípios da divisão do trabalho, unidade de direção, de comando, e de ordem – um lugar para cada coisa e todas as coisas nos seus lugares. Reconheceu a necessidade do trabalho em equipe, coordenação e unidade de propósito em sua organização, dando grande ênfase a esses princípios. Terminada a guerra, Ciro voltou suas atenções para a administração do império.
O interesse especial da história militar para a administração não reside, é na eficiência que decorre da natureza desses objetivos. Muito dessa eficiência tem aplicação direta nos estudos da administração, como um sistema de staff ou o princípio de staff, que é tão velho em organização militar quanto à própria guerra.
A primeira indicação significativa do uso do sistema de staff ocorreu durante o reinado de Alexandre, o Grande (336-323 a.C.) rei da Macedônia, que se situava no norte da Grécia. Para o sucesso administrativo é essencial um plano coordenado, cuja preparação requer o esforço coletivo e coordenado de um staff.
Disciplina, delegação de autoridade (ou poder) e reconhecimento das diferenças entre pessoal de linha (pessoal de operação) e de staff (pessoal de assessoria administrativa ou técnica) foram inspirados, em muitos casos, na experiência militar de muito tempo atrás.

A Evolução do Pensamento Administrativo

Ainda que bastante nebulosa, a administração é uma atividade encontrada em empreendimentos de qualquer espécie, de todos os povos, de todos os tempos. Na verdade, todos os grandes líderes que a História registra foram administradores – administrando países, coordenando explorações, dirigindo guerras, gerindo os esforços de outros homens.
Embora se possa reconhecer a importância da administração para o bem-estar e desenvolvimento dos povos, é muito difícil reconstruir a sua história. Os registros sobre os mais antigos empreendimentos do homem são vagos e remotos, quando existem.

A Administração das Civilizações Antigas

Muitos governantes antigos usaram seus fiéis servidores para executar seus desejos soberanos, conferindo a esses servidores a devida autoridade para atuar em nome do “chefe”. De modo coletivo, os fiéis servidores se converteram então no conselho ou junta consultiva dos chefes.
À medida que o poder e a reputação desses conselheiros aumentava, alguns deles se tornavam líderes terrenos e espirituais do povo. Para administrar, desenvolveram regras e tabus de conduta, utilizando o temor ao sobrenatural e o medo do ridículo mundano para garantir a adesão e a obediência às suas regras.

·       A Suméria

Alguns dos mais antigos documentos escritos no mundo foram encontrados na civilização suméria, de 5.000 anos atrás, e se constituem em provas das práticas de controle administrativo.
As organizações ou empresas religiosas eram consideradas imortais, mas se utilizavam de meios do homem mortal para sua administração, o que exigiu o desenvolvimento de um sistema de escrita para registrar e explicar as transações realizadas pelos muitos sacerdotes, dos bens e propriedades da corporação religiosa.
Os documentos sumérios são descrições de seus inventários; o primeiro uso da escrita foi feito para fins de controle administrativo e não para fins litúrgicos.

·       O Egito

A construção da pirâmide de Quéops envolveu o trabalho de mais de cem mil homens, durante vinte anos, tendo se utilizado de 2.300.000 blocos, cada um com peso médio de 2,5 toneladas.
Atualmente, isso equivale à administração e direção dos esforços de uma cidade-empresa de cem mil habitantes, num período de vinte anos.
Considerando o planejamento, a organização e o controle necessários a esse empreendimento, fica visível que os conceitos de administração utilizados modernamente não foram originados no século XX, mas, naquele tempo já havia necessidade de serem resolvidos problemas de transporte, alojamento e administração.
Os egípcios já tinham conhecimento de práticas e princípios da administração, como, por exemplo, da autoridade e responsabilidade, detalhamento das descrições de serviços ou tarefas.

·       A Babilônia

O império babilônico, que se desenvolveu no vale dos rios Tigre e Eufrates, também forneceu muitos exemplos de práticas administrativas antigas.
No reinado de Hamurabi, rei da Babilônia, as cidades ao longo do vale foram obrigadas a se unir par manter a paz e estabelecer uma legislação para abranger a propriedade pessoal, rural, o comércio, os negócios, a família e o trabalho. Estas leis vieram a se chamar “Código de Hamurabi”, que representou um pensamento administrativo que vigorou no período de 2000 a 1700 a.C.

·       A China

Os chineses são há muito tempo conhecidos pela sua sabedoria, mas muito pouca pesquisa foi realizada para compreender seus pontos de vista a respeito da administração. Os antigos documentos, de Chow e de Mencius, indicam, todavia, que os chineses já estavam cientes de certos princípios relacionados com o planejamento, organização, direção e controle.
Há mais de três mil anos, foram estabelecidos conceitos com um tom administrativo contemporâneo, de organização, cooperação, funções, procedimentos favoráveis à eficiência e várias técnicas de controle.
A Arte da Guerra é uma obra escrita por volta de 500 a.C. por Sun Tzu, e é o mais antigo tratado militar do mundo, mantendo-se atual, apesar de grandes mudanças nas armas e carros de guerra, porque tratou de temas atuais.
O tratado ainda é um valioso guia para os chefes militares e administradores que se dispuserem a estruturá-lo, por causa de algumas considerações, tais como: Planejamento e Direção.
Finalmente, há mais de dois mil anos, quando discorreu sobre organização, Sun Tzu advertiu:
Quando o general é fraco e sem autoridade, quando as suas ordens não são claras e distintas, quando aos oficiais e aos homens não são fixados os deveres, o resultado é uma profunda desorganização.

·       A Grécia

Os gregos, ascendendo ao poder um pouco mais tarde que os chineses, babilônios e egípcios, manifestaram um grande talento e capacidade para a administração, no funcionamento das campanhas de comércio.
É na civilização grega que se vai encontrar a origem do método científico. Os gregos reconheceram o princípio de que “a produção máxima se obtém por meio o uso de métodos uniformes, com ritmo estipulado e algo mais”.
Válido no caso de trabalhos árduos, monótonos, repetitivos, cuja cadência era estabelecida por música. O efeito psicológico positivo da música provocava um aumento da produtividade e um decréscimo no esforço desperdiçado e na fadiga.

·       Roma

Com grande determinação e talentos administrativos superiores, os romanos adquiriram o controle sobre cinqüenta milhões de pessoas (segundo cálculos). Contudo, foi à má administração que provocou a queda de Roma.
Os romanos, forçados pela conquista de novos territórios e novos povos, cedo se voltaram para o modo mais eficiente de organizar e controlar o império (organização do império).
A ciência da administração muito aprendeu com os êxitos e equívocos de Roma na área da organização, o que foi, na realidade, a primeira experiência mundial de organização de um verdadeiramente grande império. O problema consistia em como manter a fidelidade, o pagamento e o controle de impostos num império geograficamente disperso.
No ano 284 d.C., Diocleciano tornou-se imperador e instigou um novo sistema de organização que enfatizava a sucessiva delegação de autoridade, porque não era possível controlar os confins do império sem delegar parte da sua autoridade.
Alguns estudiosos se referem à organização romana como de típica descentralização. Todavia, sob o sistema de centralização de Diocleciano, se tornou mais difícil aos governantes provinciais e a outros, desafiar ou derrubar o poder central.
Atualmente, os gerentes estão aplicando os mesmos princípios dioclecianos de organização, quando empregam um sistema graduado de controle central, como um esforço para estabilizar a autoridade centralizada.

·       Os Hebreus

Tem sido dito, a respeito dos hebreus, que nenhum outro povo em toda a história, numericamente tão pequeno e politicamente tão fraco, exerceu tamanha influência sobre a civilização, com uma possível exceção dos gregos.
Moisés, um grande líder hebreu e um administrador, preparou, organizou e conduziu o êxodo dos hebreus, libertando-os da escravidão egípcia, o que é considerado um grande empreendimento administrativo. Realizou um magnífico trabalho de seleção, adestramento e organização pessoal, para o referido êxodo, valendo-se claramente do princípio da delegação e do princípio da exceção quando disse:
Eles julgarão toda a questão de pouca monta, mas toda a questão importante ser-vos-á trazida.

Essa descrição bíblica é um dos mais antigos e acessíveis documentos de uma filosofia e plano organizacional.

Ética e Responsabilidade Social

        Algumas pessoas ainda pensam que negócios e seus administradores não podem ser altamente éticos e aos mesmo tempo lucrativos.
        Ética é uma coisa que deve ser exercida por todos dentro de uma organização. Um dos maiores desafios dos administradores é fazer isso, enquanto alcançam altos níveis de desempenho econômico.

Ética Administrativa

        Ética é um conjunto de valores e regras que definem a conduta dos indivíduos como certa ou errada. A ética inclui: distinção entre fato e crença; definição de elementos em termos morais; aplicação de princípios morais a uma situação.
        Ao longo dos anos, quatro visões do comportamento ético têm sido identificadas, são elas: visão utilitarista; visão individual; visão de direitos morais; visão de justiça.

Responsabilidade Social

         A responsabilidade social corporativa é a obrigação que uma organização tem de agir de maneira que sirva tanto aos interesses próprios como aos interesses da sociedade.
         Existem duas principais visões sobre o assunto:
1.    Visão clássica: visa somente o lucro nos negócios;
2.    Visão sócio- econômica: assegura que qualquer organização deve se preocupar com o bem-estar social externo e não somente com a área econômica.
               As organizações apresentam diferentes graus de comprometimento com as responsabilidades sociais. Algumas delas são: a estratégia defensiva ( fazer somente o que é obrigado, na área social); a estratégia acomodativa ( tenta fazer o máximo que pode pelas responsabilidades sociais); a estratégia proativa (preenche todos os critérios de desempenho social).

   O Governo e a Responsabilidade Social

        O governo tenta as práticas de responsabilidade por meio de canais diretos e de canais indiretos. As organizações influenciam o governo de diversas formas, algumas das quais estão descritas a seguir:
·       Contatos pessoais- influência exercida por executivos, líderes políticos, etc.
·       Comitês de ação política- organizações criadas com função de criar verbas para políticos, afim de adquirir benéficos para sua empresa.
·       Favores- tática de obter apoio de pessoas influentes.



Diversidade de Força de Trabalho

     Diversidade é a existência de diferenças em uma ou mais dimensões importantes tais como idade, religião, gênero ou etnia, entre pessoas, grupos ou organizações.
      Um dos grandes desafios dos administradores do comportamento organizacional é a determinação daqueles fatos cujos feito negam oportunidade e assim são desperdiçados.
          Um outro desafio é dar apoio ao desenvolvimento individual, de equipe e de competências organizacionais para valorizar e incluir a diversidade como fonte de criatividade e força.
           Por isso, é importante a aceitação das diversidades individuais dentro da organização. Assim como explorar como as diferenças podem beneficiar no ambiente de trabalho e, auxiliar os participantes a compreender seus próprios sentimentos e atitudes a respeito das pessoas que são diferentes.