Teorias da Administração
sexta-feira, 24 de junho de 2011
A Teoria Estruturalista
Aos poucos fomos conhecendo sobre as Teorias da Administração, os pioneiros e suas contribuições hoje vemos a importância de cada um para as organizações.
Não podemos falar que um foi mais ou menos importante do que o outro, e sim falarmos que cada um teve sua contribuição para que possamos ver a empresa não só sua estrutra interna como também externa.
E foi assim que Amitai contribui para todos nós, ele nos mostrou a importância de estudarmos uma empresa externamente como por exemplo: políticas, clientes e etc mas também internamente.
A Teoria Estruturalista
A TEORIA ESTRUTURALISTA
O nome de maior projeção do estruturalismo é Amitai Etzioni, que deve sua proeminência ao fato de se ter ocupado em analisar os fundamentos das escolas correntes até então conhecidas ( Clássica, Científica, da Burocracia e das Relações Humanas) e, julgando-os insatisfatórios, formulou uma síntese do que considerava válido, ao que denominou estruturalismo. Em outras palavras, Amitai juntou o que tinha de melhor nas teorias anteriores e com essa junção criou a teoria estruturalista.
O estruturalismo foi talvez a primeira abordagem a reconhecer a importância do conceito de sistema aberto,isto é, da interação entre as instituições humanas e o ambiente onde elas se inserem.A organização depende do meio e o meio depende dela.
Um dos principais aspectos do estruturalismo é que nesta teoria os conflitos são considerados importantes, inevitáveis e até muitas vezes desejáveis, o contrário do que se pregava nas Relações Humanas.
Amitai define três tipos de poder nas organizações:
• coercitivo: capacidade de punir;
• remunerativo: baseado no controle dos recursos financeiros;
• normativo:denominado como poder moral e social;
A contribuição maior do estruturalismo é no que se refere à interdependência dos elementos internos e externos que influenciam o funcionamento das organizações num sentido interligado e total, que encerrou a fase do predomínio da Escola das Relações Humanas, então dominante no mundo da administração.
A Escola Comportamentalista
Os grupos surgem de acordo com as necessidades do indivíduo e com fatores adversos, como por exemplo a localização dos membros, tamanho do grupo... Uma vez formados, esse grupos se estruturam, controlam o comportamento dos seus participantes, tendem a resistir a mudanças e produzem líderes.
A motivação humana
Motivação é alguma força direcionada dentro dos indivíduos, pela qual eles tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou expectativa. Ela é individual, intencional, multifacetada e prediz o comportamento. As pessoas tem seu comportamento determinado pelo que as motiva. O seu desempenho é um produto de dois fatores: nível de habilidade e motivação -> desempenho = f (habilidade x motivação).
A motivação humana
Motivação é alguma força direcionada dentro dos indivíduos, pela qual eles tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou expectativa. Ela é individual, intencional, multifacetada e prediz o comportamento. As pessoas tem seu comportamento determinado pelo que as motiva. O seu desempenho é um produto de dois fatores: nível de habilidade e motivação -> desempenho = f (habilidade x motivação).
A Escola das Relações Humanas
A escola das Relações Humanas
A psicologia Industrial
Foi desenvolvida por Hugo Münsterberg, que considerou Taylor o originador da administração científica, mas sentiu que os seus estudos necessitavam de uma base mais ampla para provar a durabilidade do seu valor.
A psicologia do trabalho da época se em dois aspectos fundamentais:
1- Análise e adequação do trabalhador ao trabalho- estudos sobre o processo de seleção, métodos de aprendizagem e fadiga/acidentes de trabalho.
2- Análise e adaptação do trabalhador ao trabalho- estudo da motivação, liderança e relacionamentos interpessoais.
Os estudos de Hawtorne
· Elton Mayo (psicólogo australiano)
1º estudo: fabrica de tecidos na Filadélfia- funcionários tristes e deprimidos
Solução: partição na tomada de decisões
A experiência de Hawtorne
Foi feita na Fábrica Western Electric Co. (equipamentos de telefonia)
· 1ª Fase: Os estudos da Iluminação
Objetivo: estudar a relação entre o aumento da produtividade e a iluminação
· 2ª Fase: Sala de montagem de ralés
Isolou-se um pequeno grupo de trabalhadores, de modo que seu comportamento pudesse ser estudado
As Hipóteses pensadas para o aumento de produtividade, foram: - melhoria nas condições e métodos de trabalho na sala de teste; -mudança no método de supervisão; -as pausas foram mais eficazes na redução da monotonia do trabalho do que na redução da fadiga
· 3ª Fase: O programa de entrevistas
Pouco se sabia sobre as reclamações e opiniões dos funcionários dentro da empresa. Então, após feita as entrevistas, verificou-se que fatores psicológicos afetavam a satisfação e a insatisfação dos empregados na empresa.
Os resultados fora tão animadores que se decidiu ampliar o programa.
Foi revelado, também, a existência dos grupos informais. Esse comportamento se manifestou pelos seguintes aspectos:
- produção controlada
- práticas não formalizadas de punição
- liderança informal
- contentamento e descontentamento exagerados
· 4ª Fase: Sala de montagem de terminais
Determinava-se a estudar mais intensamente o mecanismo de processos de pequenos grupos.
Conclusões e contribuições de Hawtorne
· Os empregados não eram motivados apenas por fatores externos, havia fatores psicológicos que afetavam a produtividade;
· O relacionamento social entre os operários e a supervisão provocava condições de trabalho que favoreciam o aumento da produtividade das funcionárias;
· Os grupos informais afetavam mais os resultados de produção do que as determinações da alta administração;
· O grupo exercia enorme poder sobre o indivíduo, isto é, o comportamento do indivíduo era fortemente afetado pelas diretrizes estabelecidas pelo grupo.
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