terça-feira, 19 de abril de 2011

A Igreja Católica

A Igreja Católica Romana foi uma herança do Império Romano. A Igreja Católica em si propôs alguns problemas organizacionais interessantes. No segundo século d.C., os líderes reconheceram a necessidade de definir com mais rigor os objetivos, a doutrina e a conduta das atividades cristãs. O resultado foi uma grande organização religiosa e uma fonte centralizada de autoridade no Papa.
As lições da história da igreja são apropriadas para gerentes modernos que tentam estabelecer uma política e uma doutrina centralizada, mas preservam as atividades e a administração descentralizada.
É importante notar que, durante alguns séculos, a Igreja Católica não exerceu influência alguma sobre outras organizações. Sobre esse fato Mooney exprime a crença de que nada, a não ser o desinteresse geral pelo estudo da organização, pode explicar por que o princípio da assessoria, tão importante na Igreja Católica, não se firmou em outras organizações.

As Primeiras Contribuições Militares

Do domínio militar chegam numerosos exemplos do antigo pensamento administrativo.
Ciro, um líder militar e governante grego de a.C., forneceu muitos exemplos ilustrativos do estado avançado do pensamento da época sobre administração. Estava cônscio da necessidade de especificidade na atribuição de trabalhos, assim como de clareza nas instruções. Além disso, reconheceu o valor das boas relações humanas com todo o pessoal, a necessidade da ordem, colocação e uniformidade de ações. Foi um dos primeiros a praticar o registro do estudo de movimentos, de layout e manipulação de materiais.
Ciro também conhecia os princípios da divisão do trabalho, unidade de direção, de comando, e de ordem – um lugar para cada coisa e todas as coisas nos seus lugares. Reconheceu a necessidade do trabalho em equipe, coordenação e unidade de propósito em sua organização, dando grande ênfase a esses princípios. Terminada a guerra, Ciro voltou suas atenções para a administração do império.
O interesse especial da história militar para a administração não reside, é na eficiência que decorre da natureza desses objetivos. Muito dessa eficiência tem aplicação direta nos estudos da administração, como um sistema de staff ou o princípio de staff, que é tão velho em organização militar quanto à própria guerra.
A primeira indicação significativa do uso do sistema de staff ocorreu durante o reinado de Alexandre, o Grande (336-323 a.C.) rei da Macedônia, que se situava no norte da Grécia. Para o sucesso administrativo é essencial um plano coordenado, cuja preparação requer o esforço coletivo e coordenado de um staff.
Disciplina, delegação de autoridade (ou poder) e reconhecimento das diferenças entre pessoal de linha (pessoal de operação) e de staff (pessoal de assessoria administrativa ou técnica) foram inspirados, em muitos casos, na experiência militar de muito tempo atrás.

A Evolução do Pensamento Administrativo

Ainda que bastante nebulosa, a administração é uma atividade encontrada em empreendimentos de qualquer espécie, de todos os povos, de todos os tempos. Na verdade, todos os grandes líderes que a História registra foram administradores – administrando países, coordenando explorações, dirigindo guerras, gerindo os esforços de outros homens.
Embora se possa reconhecer a importância da administração para o bem-estar e desenvolvimento dos povos, é muito difícil reconstruir a sua história. Os registros sobre os mais antigos empreendimentos do homem são vagos e remotos, quando existem.

A Administração das Civilizações Antigas

Muitos governantes antigos usaram seus fiéis servidores para executar seus desejos soberanos, conferindo a esses servidores a devida autoridade para atuar em nome do “chefe”. De modo coletivo, os fiéis servidores se converteram então no conselho ou junta consultiva dos chefes.
À medida que o poder e a reputação desses conselheiros aumentava, alguns deles se tornavam líderes terrenos e espirituais do povo. Para administrar, desenvolveram regras e tabus de conduta, utilizando o temor ao sobrenatural e o medo do ridículo mundano para garantir a adesão e a obediência às suas regras.

·       A Suméria

Alguns dos mais antigos documentos escritos no mundo foram encontrados na civilização suméria, de 5.000 anos atrás, e se constituem em provas das práticas de controle administrativo.
As organizações ou empresas religiosas eram consideradas imortais, mas se utilizavam de meios do homem mortal para sua administração, o que exigiu o desenvolvimento de um sistema de escrita para registrar e explicar as transações realizadas pelos muitos sacerdotes, dos bens e propriedades da corporação religiosa.
Os documentos sumérios são descrições de seus inventários; o primeiro uso da escrita foi feito para fins de controle administrativo e não para fins litúrgicos.

·       O Egito

A construção da pirâmide de Quéops envolveu o trabalho de mais de cem mil homens, durante vinte anos, tendo se utilizado de 2.300.000 blocos, cada um com peso médio de 2,5 toneladas.
Atualmente, isso equivale à administração e direção dos esforços de uma cidade-empresa de cem mil habitantes, num período de vinte anos.
Considerando o planejamento, a organização e o controle necessários a esse empreendimento, fica visível que os conceitos de administração utilizados modernamente não foram originados no século XX, mas, naquele tempo já havia necessidade de serem resolvidos problemas de transporte, alojamento e administração.
Os egípcios já tinham conhecimento de práticas e princípios da administração, como, por exemplo, da autoridade e responsabilidade, detalhamento das descrições de serviços ou tarefas.

·       A Babilônia

O império babilônico, que se desenvolveu no vale dos rios Tigre e Eufrates, também forneceu muitos exemplos de práticas administrativas antigas.
No reinado de Hamurabi, rei da Babilônia, as cidades ao longo do vale foram obrigadas a se unir par manter a paz e estabelecer uma legislação para abranger a propriedade pessoal, rural, o comércio, os negócios, a família e o trabalho. Estas leis vieram a se chamar “Código de Hamurabi”, que representou um pensamento administrativo que vigorou no período de 2000 a 1700 a.C.

·       A China

Os chineses são há muito tempo conhecidos pela sua sabedoria, mas muito pouca pesquisa foi realizada para compreender seus pontos de vista a respeito da administração. Os antigos documentos, de Chow e de Mencius, indicam, todavia, que os chineses já estavam cientes de certos princípios relacionados com o planejamento, organização, direção e controle.
Há mais de três mil anos, foram estabelecidos conceitos com um tom administrativo contemporâneo, de organização, cooperação, funções, procedimentos favoráveis à eficiência e várias técnicas de controle.
A Arte da Guerra é uma obra escrita por volta de 500 a.C. por Sun Tzu, e é o mais antigo tratado militar do mundo, mantendo-se atual, apesar de grandes mudanças nas armas e carros de guerra, porque tratou de temas atuais.
O tratado ainda é um valioso guia para os chefes militares e administradores que se dispuserem a estruturá-lo, por causa de algumas considerações, tais como: Planejamento e Direção.
Finalmente, há mais de dois mil anos, quando discorreu sobre organização, Sun Tzu advertiu:
Quando o general é fraco e sem autoridade, quando as suas ordens não são claras e distintas, quando aos oficiais e aos homens não são fixados os deveres, o resultado é uma profunda desorganização.

·       A Grécia

Os gregos, ascendendo ao poder um pouco mais tarde que os chineses, babilônios e egípcios, manifestaram um grande talento e capacidade para a administração, no funcionamento das campanhas de comércio.
É na civilização grega que se vai encontrar a origem do método científico. Os gregos reconheceram o princípio de que “a produção máxima se obtém por meio o uso de métodos uniformes, com ritmo estipulado e algo mais”.
Válido no caso de trabalhos árduos, monótonos, repetitivos, cuja cadência era estabelecida por música. O efeito psicológico positivo da música provocava um aumento da produtividade e um decréscimo no esforço desperdiçado e na fadiga.

·       Roma

Com grande determinação e talentos administrativos superiores, os romanos adquiriram o controle sobre cinqüenta milhões de pessoas (segundo cálculos). Contudo, foi à má administração que provocou a queda de Roma.
Os romanos, forçados pela conquista de novos territórios e novos povos, cedo se voltaram para o modo mais eficiente de organizar e controlar o império (organização do império).
A ciência da administração muito aprendeu com os êxitos e equívocos de Roma na área da organização, o que foi, na realidade, a primeira experiência mundial de organização de um verdadeiramente grande império. O problema consistia em como manter a fidelidade, o pagamento e o controle de impostos num império geograficamente disperso.
No ano 284 d.C., Diocleciano tornou-se imperador e instigou um novo sistema de organização que enfatizava a sucessiva delegação de autoridade, porque não era possível controlar os confins do império sem delegar parte da sua autoridade.
Alguns estudiosos se referem à organização romana como de típica descentralização. Todavia, sob o sistema de centralização de Diocleciano, se tornou mais difícil aos governantes provinciais e a outros, desafiar ou derrubar o poder central.
Atualmente, os gerentes estão aplicando os mesmos princípios dioclecianos de organização, quando empregam um sistema graduado de controle central, como um esforço para estabilizar a autoridade centralizada.

·       Os Hebreus

Tem sido dito, a respeito dos hebreus, que nenhum outro povo em toda a história, numericamente tão pequeno e politicamente tão fraco, exerceu tamanha influência sobre a civilização, com uma possível exceção dos gregos.
Moisés, um grande líder hebreu e um administrador, preparou, organizou e conduziu o êxodo dos hebreus, libertando-os da escravidão egípcia, o que é considerado um grande empreendimento administrativo. Realizou um magnífico trabalho de seleção, adestramento e organização pessoal, para o referido êxodo, valendo-se claramente do princípio da delegação e do princípio da exceção quando disse:
Eles julgarão toda a questão de pouca monta, mas toda a questão importante ser-vos-á trazida.

Essa descrição bíblica é um dos mais antigos e acessíveis documentos de uma filosofia e plano organizacional.

Ética e Responsabilidade Social

        Algumas pessoas ainda pensam que negócios e seus administradores não podem ser altamente éticos e aos mesmo tempo lucrativos.
        Ética é uma coisa que deve ser exercida por todos dentro de uma organização. Um dos maiores desafios dos administradores é fazer isso, enquanto alcançam altos níveis de desempenho econômico.

Ética Administrativa

        Ética é um conjunto de valores e regras que definem a conduta dos indivíduos como certa ou errada. A ética inclui: distinção entre fato e crença; definição de elementos em termos morais; aplicação de princípios morais a uma situação.
        Ao longo dos anos, quatro visões do comportamento ético têm sido identificadas, são elas: visão utilitarista; visão individual; visão de direitos morais; visão de justiça.

Responsabilidade Social

         A responsabilidade social corporativa é a obrigação que uma organização tem de agir de maneira que sirva tanto aos interesses próprios como aos interesses da sociedade.
         Existem duas principais visões sobre o assunto:
1.    Visão clássica: visa somente o lucro nos negócios;
2.    Visão sócio- econômica: assegura que qualquer organização deve se preocupar com o bem-estar social externo e não somente com a área econômica.
               As organizações apresentam diferentes graus de comprometimento com as responsabilidades sociais. Algumas delas são: a estratégia defensiva ( fazer somente o que é obrigado, na área social); a estratégia acomodativa ( tenta fazer o máximo que pode pelas responsabilidades sociais); a estratégia proativa (preenche todos os critérios de desempenho social).

   O Governo e a Responsabilidade Social

        O governo tenta as práticas de responsabilidade por meio de canais diretos e de canais indiretos. As organizações influenciam o governo de diversas formas, algumas das quais estão descritas a seguir:
·       Contatos pessoais- influência exercida por executivos, líderes políticos, etc.
·       Comitês de ação política- organizações criadas com função de criar verbas para políticos, afim de adquirir benéficos para sua empresa.
·       Favores- tática de obter apoio de pessoas influentes.



Diversidade de Força de Trabalho

     Diversidade é a existência de diferenças em uma ou mais dimensões importantes tais como idade, religião, gênero ou etnia, entre pessoas, grupos ou organizações.
      Um dos grandes desafios dos administradores do comportamento organizacional é a determinação daqueles fatos cujos feito negam oportunidade e assim são desperdiçados.
          Um outro desafio é dar apoio ao desenvolvimento individual, de equipe e de competências organizacionais para valorizar e incluir a diversidade como fonte de criatividade e força.
           Por isso, é importante a aceitação das diversidades individuais dentro da organização. Assim como explorar como as diferenças podem beneficiar no ambiente de trabalho e, auxiliar os participantes a compreender seus próprios sentimentos e atitudes a respeito das pessoas que são diferentes.

Ambiente Organizacional

        Como o ambiente de trabalho está mudando muito depressa, em breve, as organizações, no lugar de administradores e gerentes, vão necessitar mais é de facilitadores e orientadores.
       Entretanto, as organizações terão de utilizar técnicas de planejamento, direção e controle. E, nos dias atuais, elas dependerão muito de pessoas eficazes em todos os níveis de função e de tarefas. E cada vez mais, administradores estão procurando formas de melhorar suas habilidades.
      



O Ambiente Geral das Organizações

     O ambiente geral possui várias formas de indiretas que podem afetar dentro de uma organização.
     Também chamado de macroambiente, possui quatro principais formas de influenciar as organizações internamente, são elas: o ambiente econômico, o ambiente tecnológico, o ambiente sócio-cultural, o ambiente político-legal e o ambiente internacional.

O Ambiente de tarefas

     O ambiente de tarefas é constituído pelos seguintes elementos:
·       Clientes- Pessoas que compram os produtos ou serviços da organização, que influenciam diretamente em como a organização deve funcionar.
·       Competidores- Organizações concorrentes que competem diretamente por clientes e por recursos necessários.
·       Fornecedores- Recursos financeiros, energia, equipamentos, serviços e materiais para produção de produtos e serviços de êxito no mercado.
·       Reguladores- Elementos do ambiente de tarefas que controlam e influenciam a prática da organização.
·       Parceiros estratégicos- Duas organizações que trabalham juntas sob forma de parceria para facilitar a venda, a distribuição, a divulgação dos produtos e serviços de suas organizações.


O Ambiente Interno: A Organização

         Os elementos do ambiente interno da organização são:
·       Proprietário-   pessoa com direitos legais de propriedade daquele negócio.
·       Empregados- recurso de pessoas do ambiente externo, a partir dos quais uma organização desenvolve a sua atividade.
·       Administradores- corpo governante encarregado pela área administrativa do negócio.
·       Ambiente Físico- instalações das organizações e o trabalho que as pessoas executam.

A Reação das Organizações ao Ambiente
  
     James D. Thompson foi uma das principais pessoas a reconhecer a importância dos ambientes organizacionais. Ele sugere que o ambiente organizacional pode ser descrito em duas dimensões: o grau de mudança e o grau de homogeneidade.
      O grau de mudança é a extensão na qual o ambiente é relativamente estável ou relativamente dinâmico. O grau de homogeneidade é a extensão na qual o ambiente é relativamente simples ou relativamente complexo.
     Existem seis modos básico com os quais as organizações podem reagir aos seus ambientes, são eles: Informações administrativas; mudança estratégica; fusão; projeto organizacional e influência direta.

Organizações Como Sistemas

           O conceito de organização inclui o termo sistemas. Como sabemos, as organizações apesar de possuir diferenças, também tem pontos em comum.
           As diferenças estão nas atividades e métodos utilizados para executá-las. Entretanto, usando-se o método de sistemas é a melhor forma de se achar um ponto de referência em comum, que se aplica a todas as organizações.
             
Organizações Como Sistemas Abertos

         As organizações podem ser vistas como sistemas abertos, os quais tomam entrada no ambiente e , transformam ou convertem estas entradas em saídas para alcanças algum objetivo.
        De acordo com a teoria de sistemas, todos sistemas abertos compartilham certas características, e também várias diferenças significativas.
        Quatro características enfatizam como são os sistemas abertos: interação com o ambiente; sinergia; equilíbrio econômico e equifinalidade.

Subsistemas Organizacionais

        Dentro das organizações em geral existem subsistemas separados, com um próprio processo de entrada-saídas, inter-relacionados e interagindo com outros subsistemas.
       Um ponto importante é o inter-relacionamento e coordenação dos subsistemas em termo de eficácia.
       Vários são os estudiosos que acreditam que seu subsistema é o correto, mas na verdade, eles se completam, e o modelo final e mais utilizado, numa abordagem sócio-técnica, é:

                              Tarefa
Tecnologia----------Administração-------------Estrutura
                              Pessoas

As Organizações e Seu Ambiente

Organizações – Conceitos e desafios

As organizações são entidades dinâmicas e complexas, conceituadas de diversas maneiras. Uma organização é definida como duas ou mais pessoas trabalhando juntas cooperativamente dentro de limites identificáveis, para alcançar um objetivo ou meta comum. As organizações são feitas de pessoas, e quando as pessoas trabalham juntas, um número de coisas se torna necessário, ou seja precisa-se de uma divisão do trabalho e uma qualificação da pessoa. As organizações devem ter limites, delimitações que parecem simples de definir mas na verdade não são.
Os principais desafios organizacionais estão são divididos em cinco condições:

-Administração das Organizações num ambiente global;
-Projeto e estruturação ou reestruturação das atividades organizacionais;
-Melhoria da qualidade da competitividade e o empowerment;
-Redução da complexidade, aumento da velocidade e reação às mudanças ambientais;
-Administração ética e moral das organizações.    

Comunicação nas Organizações

O avanço tecnológico tornou-se uma importante ferramenta na comunicação das organizações, principalmente na área de marketing. Revistas, jornais e Tvs são meios de comunicação muito usados pelas empresas para se colocar no mercado e anunciar seus produtos. Com a popularização da internet, as organizações tendem a se instalar nos ambientes virtuais, comunicando-se de forma direta ou indireta com seus stakeholders . Através do e-commerce as empresas atingem um mercado amplo, comunicam-se com pessoas de diversas localidades e tendem a aumentar o número de vendas. O e-mail tornou-se uma forma prática de comunicação personalizada com clientes já fidelizados ou potenciais, além de ser um ferramenta importantíssima para comunicação ágil e econômica entre os funcionários. Softwares como CRM (Customer Relationship Management) auxiliam as organizações a criarem e manterem um bom relacionamento com os clientes.

Conceitos e os Tipos de Comunicação.

A dois modos de dividir a comunicação - a comunicação baseada em técnicas estruturadas e a comunicação baseada em técnicas não estruturadas.
No primeiro grupo, integra a Publicidade, o Patrocínio, o Mecenato e algumas acções de Relações Públicas, consideradas ao nível estrutural da gestão. Estas técnicas permitem o desenvolvimento estruturado da comunicação através do planeamento, controlo e difusão das mensagens responsáveis pela imagem institucional da empresa.
As técnicas não estruturadas incluem todas as acções de comunicação de carácter especial, maioritariamente as Relações Públicas e  a cobertura informativa dessas acções, que são controladas pelos mais altos níveis da estrutura organizacional. 
Para estabelecer uma política de empresa, devem considerar-se os elementos e os meios de comunicação controláveis pela organização, que  ultrapassam a comunicação comercial nos seus quatro suportes básicos - o Produto, a Rede de Vendas, a Publicidade  e a Promoção de Vendas - e vão até às Relações Públicas e à comunicação institucional ou corporativa, que é uma tarefa da responsabilidade da direcção geral.
Aqui podemos ver a  divisão das diversas áreas de comunicação da empresa segundo dois vectores principais:

1.       A comunicação de marketing - que é o vector das comunicações de um produto, serviço ou marca;
2.       A comunicação empresarial - que é o vector das comunicações da empresa propriamente dita.
Ambos os tipos de comunicação utilizam os mesmos meios e técnicas de comunicação, embora com finalidades diferentes. A comunicação de marketing tem a finalidade de divulgar e promover os produtos, serviços ou marcas e a comunicação empresarial visa a divulgação da imagem da instituição como entidade que integra um corpo social e que tem direitos, deveres e obrigações.
O importante na comunicação empresarial é a própria imagem da organização que deve ser divulgada através dos factores de posse e dinâmicos de que dispõe. Embora a comunicação de marketing influencie a comunicação empresarial, o inverso acontece com mais incidência, interferindo com todas as outras formas de comunicação.

As Funções e os Elementos da Comunicação.

A comunicaçao interpessoal desempenha quatro funções básicas, que são:
Informação- que visa estabelecer base para a tomada de decisões e para a execução de ordens e instruções;
Motivação- que objetiva influenciar e obter cooperação (e comprometimento) para com os objetivos e metas;
Emoção- Que serve para que as pessoas expressem sentimentos e emoções;
Controle- Cuja finalidade é implementar normas, estabelecer autoridade e responsabilidade.
Num processo de comunicação dever-se-ia dar preferência à comunicação oral, por duas razões fundamentais:
1-     Ocorre na hora e tem continualidade;
2-     Ocorre sobre oportuniade ou problemas imediatos.

Administração: Ciência, Arte ou Profissão?

Administração Como Profissão

De acordo com Edgar Schein, Billy J. Hodge as principais características de uma profissão incluem :

-Um conjunto sistemático de princípios, técnicas, habilidades e conhecimento especializado;
-Mínimo de treinamento e competência;
-Estreito código de ética;
Compromisso de servir mais do que obter recompensas monetárias.

Dessa forma podemos caracterizar Administração como Profissão.

Administração Como Arte

 A arte é apoiada na ciência, e são complementares, a Administração é uma arte de imposição de ordem ao caos. A função primária é obter resultados  a partir da aplicação do conhecimento, e Administração é isso.

Administração é arte de liderar pessoas afim de conseguir resultados.

Administração Como Ciência

A ciência é um corpo sistematizado de conhecimento, baseado em certos princípios capazes de aplicação generalizada. Algumas considerações devem ser feitas sob o enfoque da administração como ciência:

-Os seres humanos são padronizados e os experimentos não podem ser repetidos sob condições padronizadas (Frederick Taylor);
-Ela pode ser estudada e tem uma série de teorias;
-Não é ciência exata, apesar de ser suportada por modelos matemáticos, pois os seres humanos são inexatos;
-Administradores se portam como cientistas, hipóteses, análises e interpretação de fatos

“A Administração nunca poderia ser uma ciência exata porque os negócios são altamente dinâmicos e suas condições mudam continuamente”.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A Atividade Administrativa

A Administração e o gerenciamento
A administração determina os objetivos específicos e os fraciona para as diversas áreas da organização, em metas a serem alcançadas. É uma função de criar e estabelecer as políticas.
O gerenciamento, por outro, está relacionado com a condução e execução das políticas pela administração.

O Trabalho do Administrador

            Peter Drucker identifica três tarefas igualmente importantes, mas essencialmente diferentes, que devem ser realizadas por um administrador:
·       Preenchimento de missão e propósitos da instituição, qualquer que seja o tipo;
·       Estabelecimento de trabalho produtivo e da realização dos trabalhadores;
·       Administração dos impactos sociais e das responsabilidades sociais.
Além dessas tarefas, Drucker identifica 5 operações básicas no trabalho administrativo. São elas:
1 - estabelecer objetivos
2 – organizar
3 – comunicar e motivar
4 – medir/avaliar
5 – desenvolver pessoas

Diferenças entre Gerenciamento e Liderança
Gerentes:
·        Administram as atividades
·        Dão suporte às condições e pessoas
·        Confiam nos controles
·        Têm perspectiva de curto prazo
·        Aceitam o status quo
·        Perguntam como e quando
·        Centram-se nos sistemas e estruturas
     Líderes:
·        Inovam suas realizações
·        Desenvolvem as pessoas
·        Inspiram confiança
·        Têm perspectiva de longo prazo
·        Desafiam o status quo
·        Perguntam o quê e por quê
·        Centram-se nas pessoas

O Gerente do Futuro

                        O gerente do futuro, de acordo com Plunkett e Attner, deve dentre outras, ter as seguintes características: procurar mudança; observar as realidades externas; promover um estilo de treinamento; eliminar o medo; criar especialização; ter visão; negociar para resolver problemas; valorizar a diferença; desenvolver a administração participativa; desenvolver o poder das equipes e ser obcecado pela qualidade dirigida ao cliente.